04 janeiro 2024

Reflexão à Quinta

 

"Já que é impossível voltar atrás para poder apagar o mal que fizemos, avancemos fazendo agora todo o bem possível"

Divaldo Franco

03 janeiro 2024

Evangelho no Lar (03Jan24)

 

Fig. 01

 

Livro: Fonte Viva 

15 Fraternidade

Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.

Jesus. (João, 13:35.)

Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.

Organizamos concílios célebres, formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da Alma, do Universo e da Vida.

Incentivamos guerras arrasadoras que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da nossa fé.

Disputamos o sepulcro do Divino Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.

Criamos comendas e cargos religiosos, distribuindo o veneno e manejando o punhal.

Acendemos fogueiras e erigimos cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos discordassem dos nossos pontos de vista.

Estimulamos insurreições que operaram o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o devotamento à Humanidade inteira.

Edificamos palácios e basílicas, famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória, esquecidos de que Ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.

E, ainda hoje, alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.

Entretanto, a palavra do Cristo é insofismável.

Não nos faremos titulares da Boa-Nova simplesmente através das atitudes exteriores...

Precisamos, sim, da cultura que aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material que enriquece o trabalho e de assembleias que favoreçam o estudo; no entanto, toda a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-se nas sombras...

Seremos admitidos ao aprendizado do Evangelho, cultivando o Reino de Deus que começa na vida íntima.

Estendamos, assim, a fraternidade pura e simples, amparando-nos mutuamente... Fraternidade que trabalha e ajuda, compreende e perdoa, entre a humildade e o serviço que asseguram a vitória do bem. Atendamo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou com clareza e segurança: - "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros."


                             (Pág. 45/46/47) Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Foto:02



Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo 

Capítulo I - Não vim destruir a Lei
...
O espiritismo
5. O espiritismo é a nova ciência que vem revelar à Humanidade, por meio de provas incontestáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corporal. Mostra-nos este mundo, já não como algo sobrenatural, mas, pelo contrário, como uma das forças vivas da natureza incessantemente ativas, como a fonte de uma multidão de fenómenos até agora incompreendidos e, por essa razão, atirados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que Jesus se refere em muitas circunstâncias e é por isso que muitas coisas que disse ficaram incompreensíveis ou foram mal interpretadas. O espiritismo é a chave com a ajuda da qual tudo se explica com facilidade.
6. A lei do Antigo Testamento está personificada em Moisés, a do Novo Testamento em Jesus. O espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não está personificado em nenhum indivíduo, porque é o produto do ensino dado, não por uma pessoa, mas pelos Espíritos, que são “as vozes do Céu” em todos os pontos da Terra, e por uma multidão inumerável de intermediários. Trata-se de um ser coletivo, incluindo o conjunto dos seres do mundo espiritual, cada qual trazendo à Humanidade o tributo dos seus conhecimentos, para os fazer conhecer esse mundo e a sorte que nele os espera.
7. Da mesma maneira que Jesus disse: "Eu não venho destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento", também o espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe cumprimento". Nada ensina que seja contrário aos ensinamentos de Jesus, mas desenvolve, completa e explica em termos claros para todos, o que foi dito sob uma forma alegórica. Vem cumprir, na época prevista, o que Jesus anunciou, e preparar a concretização das coisas futuras. É, portanto, obra presidida por Jesus, por ele anunciada, assim como a regeneração que está em curso e que prepara o reino de Deus na Terra.
(continua)


(Pg.30/31) 


Foto: 03

Observação: Todas as quartas (20h00)(hora de Portugal) o nosso grupo efetua e publica o Evangelho no Lar
- Próximo Evangelho:  10 janeiro 2024
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Fig:02 / Foto:  jm / nefv
Fig:03 / Foto:  espiritismo racional

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Fazer o Evangelho no Lar tem como finalidade harmonizar espiritualmente o local onde vivemos com a nossa família ou sozinhos. Não se trata de uma prática católica, mas sim um encontro da nossa essência para com o universo que nos rodeia. Muitas vezes temos necessidade de parar um pouco as nossas rotinas do dia a dia e ligar-nos espiritualmente ao que nos envolve com pensamentos cristãos. Não dura mais de 10 / 15 minutos. E isso contribui para nos acalmarmos e estarmos mais despertos para as dificuldades da vida, porque são elas que nos fazem evoluir na aprendizagem. Todos os espíritas sabem das vantagens que têm em efetuar o Evangelho do Lar. Pode ser efetuado todos os dias, mas normalmente escolhe-se um dia e uma hora definido semanalmente para essa reunião. Poderá colocar uma garrafa com água sobre a mesa a fim de ser magnetizada pela espiritualidade. Pode ainda colocar uma música relaxante de fundo, efetuar uma pequena prece, que não é nada mais que uma conversa com Deus, pedindo a proteção do Espaço a Jesus, maior referencial de ensino e bondade cristã. Faz-se a leitura e comentário de um pequeno livro, neste caso estamos a fazer do livro “Fonte Viva”, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Xavier. De seguida, aleatoriamente abre-se o livro Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, e comenta-se. De seguida faz-se a prece de encerramento pedindo proteção pelo Lar, família, amigos e sobretudo pelo nosso Planeta. Já no fim bebe-se a água que previamente se colocou sobre a mesa. Genericamente é este o processo do Evangelho no Lar, que cada um adapta às circunstâncias, não esquecendo das vantagens em realiza-lo. 

Entrevista com Raul Teixeira



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José Raul Teixeira conversou com Vice-Presidente de Unificação da Federação Espírita do RS, Vinicius Lousada, nos estúdios da Fergs Rádio durante o 12º Congresso Espírita gaúcho que ocorreu de 27 a 29 de Outubro de 2023, promovido pela Federação Espírita do RS, na PUC, em Porto Alegre.
Raul Teixeira compartilhou um pouco sobre sua trajetória, o trabalho da obra social Remanso Fraterno e também detalhes sobre sua relação com o Espírito Camilo.

30 dezembro 2023

Problema do ser, do destino e da dor




Seminário realizado por Artur Valadares na USE Rio Claro-SP, no dia 29/06/2019 com a temática e abordagem do livro de Leon Denis, Problema do ser, do destino e da dor.



29 dezembro 2023

Jornal Espírita nº450/Dezembro

 


Edição nº450


Acaba de sair a edição de Dezembro do Jornal Espírita nº 450, recheado de assuntos do universo espírita para os espíritas e público em geral.

Índice:

Editorial: Jesus, a nossa estrela guia.
- Palavras da codificação: Os milagres do evangelho. 
Reflexões:  Noite extraordinária, por Joanna de Ângelis.
- Pureza doutrinária, por João Xavier de Almeida
- É dando que se recebe, por Eugénio Marques.
Feliz Natividade, por Manuela Vasconcelos.
Crónica:  O que se celebra no Natal, por Lina Loureiro.
- Natal por André Luis Villar
Terceiro milénio: Finalmente a fronteira, por Rogério Coelho.
Saúde integral: Seminário em Viseu promove diálogo sobre espiritualidade na saúde mental, por Filipa Ribeiro.
Aconteceu -   ASCE promove noite de fados solidária.
- Sérgio Vilar em Portugal 
- União com Jesus lança novo musical
Valorizar a vida - Filho és, pai serás. Artigo de José Roque.
Em torno do Evangelho - O Nascimento de Jesus. Artigo de Paulo Costeira
Evangelho do Lar - Cadeia de Fraternidade
Livro do Mês: Labirintos de ódio, da traição e da dor, de Arnaldo Costeira. Edições Hellil
Secção Infância, Juventude e Família - Uma visão Inspiradora, por Grupo de jovens da ASCE.
- Departamento Infanto-Juvenil da ASCE Poesia de Natal  
- Banda Desenhada
Palavras Cruzadas - Temática do Espiritismo
- Perfumando Almas, diversas psicografias. Artigo de R. Lobo.
Biblioterapia - Terapia para a Alma - Edições Hellil (livraria)
Memórias de Arnaldo Costeira - O trabalhador espírita

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O Jornal Espírita pode ser solicitado:
União Espírita Cristã, Rua Allan Kardec nº1 – Bairro da Amizade, Rio de Loba / 3505 – 465 Viseu
Preço de cada edição: 2,00 euros
Assinatura Anual Nacional (2023) 12,00 euros
Assinatura Anual Internacional (2023) 27,00 euros
e-mail: jornalespirita@gmail.com
Telefone: 232 426 515


28 dezembro 2023

Reflexão à Quinta

 


O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.

- Joanna de Ângelis



27 dezembro 2023

Evangelho no Lar (27 Dec 23)

 

Fig. 01

 

Livro: Fonte Viva 

14 Indagação Oportuna

Disse-lhes: - Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?        ATOS (19:2).

A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.

Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já creem, nas mais variadas situações.

Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às relações sociais.

Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.

Além, um enfermo recebe o socorro da caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.

Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.

Nos arraiais do Espiritismo, tais fenômenos são frequentes.

Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material; contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos labirintos do aprendizado humano.

A interrogação de Paulo continua cheia de atualidade.

Que espécie de espírito recebemos no ato de crer na orientação de Jesus? O da fascinação? O da indolência? O da pesquisa inútil? O da reprovação sistemática às experiências dos outros?

Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.

                              (Pág. 43/44) Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Foto:02



Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo 

Capítulo I - Não vim destruir a Lei
1. Não penseis que vim abolir a lei e os profetas; não vim para os abolir, mas para dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo que até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo esteja completamente cumprido. (Mateus, 5: 17-18).

As três revelações
Moisés

2 As leis de Moisés tinham duas áreas de intervenção bastante diferentes: a lei de Deus, revelada no Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. A primeira é invariável, e a segunda foi sendo adequada aos hábitos e ao caráter do povo.
A lei de Deus é constituída pelos dez mandamentos seguintes:
I - Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás deuses estrangeiros diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu e em baixo na terra, nem do que haja nas águas debaixo da terra. Não os adorarás nem lhes prestarás culto. (Êxodo, 20: 2-4).
II - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão. (Êxodo, 20:7)
III - Lembra-te de santificar o dia de sábado (Êxodo, 20:8).
IV - Honrarás o teu pai e a tua mãe para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te dará (Êxodo, 20:12).
V - Não matarás (Êxodo, 20:13).
VI - Não cometerás adultério (Êxodo, 20:14).
VII - Não furtarás (Êxodo, 20:15).
VIII - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo (Êxodo, 20:16).
IX - Não desejarás a mulher do próximo (Êxodo, 20:17).
X - Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença (Êxodo, 20:17).
Esta lei é de todos os tempos e de todos os lugares e por isso mesmo tem um caráter divino. As outras são de Moisés e foram concebidas para governar autoritariamente um povo muito turbulento e indisciplinado, com hábitos enraizados e preconceitos adquiridos durante a servidão no Egito. Para conseguir impor esse tipo de leis, Moisés teve de lhes atribuir uma origem divina, como o fizeram todos os legisladores de povos dessas épocas. A autoridade humana tinha de se apoiar na autoridade de Deus, e só a ideia de um Deus terrível podia impressionar gente ignorante, cujo sentido moral e de justiça eram muito rudimentares. É evidente que aquele que tinha estabelecido mandamentos tais como "não matarás", e “não farás mal ao teu próximo, não podia contradizer-se instituindo leis que incluíam a morte. As leis de Moisés tinham, portanto, um caráter essencialmente transitório.

Jesus 
3. Jesus não veio destruir a lei de Deus. Veio cumpri-la, desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de evolução da Humanidade. Nela encontramos a base da sua ideologia, constituída pelos nossos deveres para com Deus e para com o próximo. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, modificou-as profundamente, na forma e no conteúdo. Combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações. Fê-las passar por uma reforma radical, reduzindo-as a estas palavras: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", acrescentando: "Nisto está toda a lei e os profetas".
Por estas palavras: “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo esteja completamente cumprido” Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida e praticada em toda a Terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências. De facto, de que serviria estabelecer essa lei, se ela ficasse privilégio de alguns ou mesmo de um só povo? Sendo todos os seres humanos filhos de Deus, são, sem distinção, objeto da mesma solicitude.
4. Mas o papel de Jesus não foi só o de um legislador moralista, apenas com a autoridade da sua palavra. Veio cumprir as profecias que tinham anunciado a sua vinda, e a sua autoridade excecional resultava da natureza do seu Espírito e da sua missão divina. Veio ensinar às pessoas que a verdadeira vida não está na Terra, mas no reino dos céus. Veio ensinar-lhes o caminho que as conduz até lá e os meios de se reconciliarem com Deus, sensibilizá-las para as coisas futuras e para o cumprimento dos destinos da Humanidade.
Não disse tudo e, sobre muitos pontos limitou-se a lançar a semente de verdades que, como declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos explícitos, de modo que para entender o sentido oculto de certas palavras era preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem revelar o seu significado. Esses conhecimentos não podiam surgir antes de o Espírito humano ter atingido um certo grau de maturidade. O desenvolvimento da ciência deveria dar um poderoso contributo para a eclosão e o desenvolvimento de certas ideias. Era preciso, portanto, dar tempo à ciência para progredir.

(continua)


(Pg.29/30) 


Foto: 03

Observação: Todas as quartas (20h00)(hora de Portugal) o nosso grupo efetua e publica o Evangelho no Lar
- Próximo Evangelho:  03 janeiro 2024
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Fig:03 / Foto:  espiritismo racional

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Fazer o Evangelho no Lar tem como finalidade harmonizar espiritualmente o local onde vivemos com a nossa família ou sozinhos. Não se trata de uma prática católica, mas sim um encontro da nossa essência para com o universo que nos rodeia. Muitas vezes temos necessidade de parar um pouco as nossas rotinas do dia a dia e ligar-nos espiritualmente ao que nos envolve com pensamentos cristãos. Não dura mais de 10 / 15 minutos. E isso contribui para nos acalmarmos e estarmos mais despertos para as dificuldades da vida, porque são elas que nos fazem evoluir na aprendizagem. Todos os espíritas sabem das vantagens que têm em efetuar o Evangelho do Lar. Pode ser efetuado todos os dias, mas normalmente escolhe-se um dia e uma hora definido semanalmente para essa reunião. Poderá colocar uma garrafa com água sobre a mesa a fim de ser magnetizada pela espiritualidade. Pode ainda colocar uma música relaxante de fundo, efetuar uma pequena prece, que não é nada mais que uma conversa com Deus, pedindo a proteção do Espaço a Jesus, maior referencial de ensino e bondade cristã. Faz-se a leitura e comentário de um pequeno livro, neste caso estamos a fazer do livro “Fonte Viva”, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Xavier. De seguida, aleatoriamente abre-se o livro Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, e comenta-se. De seguida faz-se a prece de encerramento pedindo proteção pelo Lar, família, amigos e sobretudo pelo nosso Planeta. Já no fim bebe-se a água que previamente se colocou sobre a mesa. Genericamente é este o processo do Evangelho no Lar, que cada um adapta às circunstâncias, não esquecendo das vantagens em realiza-lo. 

21 dezembro 2023

Reflexão à Quinta

 



Quando o homem, finalmente, aceita o Cristo no coração, a vida se lhe renova em todas as dimensões. Vive no mundo, mas não mais pertence ao mundo. Sofre, mas não mais amaldiçoa a dor.


Livro: Páginas de fé

20 dezembro 2023

Evangelho no lar (21Dez23)

 

Fig. 01

 

Livro: Fonte Viva 

13 Ergamo-nos

Levantar-me-ei e irei ter com meu pai...  LUCAS (15:18).

Quando o filho pródigo deliberou tornar aos braços paternos, resolveu intimamente levantar-se.

Sair da cova escura da ociosidade para o campo da ação regeneradora.

Erguer-se do chão frio da inércia para o calor do movimento reconstrutivo.

Elevar-se do vale da indecisão para a montanha do serviço edificante.

Fugir à treva e penetrar a luz.

Ausentar-se da posição negativa e absorver-se na reestruturação dos próprios ideais.

Levantou-se e partiu no rumo do lar paterno.

Quantos de nós, porém, filhos pródigos da Vida, depois de estragarmos as mais valiosas oportunidades, clamamos pela assistência do Senhor, de acordo com os nossos desejos menos dignos, para que sejamos satisfeitos? Quantos de nós descemos, voluntariamente, ao abismo, e, lá dentro, atolados na sombria corrente de nossas paixões, exigimos que o Todo-Misericordioso se faça presente, ao nosso lado, através de seus divinos mensageiros, a fim de que os nossos caprichos sejam atendidos?

Se é verdade, no entanto, que nos achamos empenhados em nosso soerguimento, coloquemo-nos de pé e retiremo-nos da retaguarda que desejamos abandonar.

Aperfeiçoamento pede esforço.

Panorama dos cimos pede ascensão.

Se aspiramos ao clima da Vida Superior, adiantemo-nos para a frente, caminhando com os padrões de Jesus.

“Levantar-me-ei” – disse o moço da parábola.

“Levantemo-nos” – repitamos nós.

                              (Pág. 41/42) Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier

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Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo 

Capítulo XIII - Que a mão esquerda não saiba o que dá a direita

Os órfãos

18 Meus irmãos, amai os órfãos! Se soubésseis quanto é triste estar só e abandonado, sobretudo na infância! Deus permite que existam órfãos, para nos estimular a servirmos-lhes de pais. Que divina caridade, a de ajudar uma pobre criaturinha abandonada, livrá-la da fome e do frio, orientar a sua alma para que ela não se perca no vício! Quem estende a mão a uma criança abandonada é agradável a Deus, porque compreende e pratica a sua lei. Lembrai-vos também de que, frequentemente, a criança que agora socorreis vos foi querida numa encarnação anterior, e se o pudésseis recordar, o que fazeis já não seria caridade, mas o cumprimento de um dever. Todos os que sofrem são vossos irmãos e têm direito à vossa caridade. Não a caridade que magoa o coração ou que queima a mão que a recebe, pois há donativos que são às vezes muito amargos. Quantas vezes seriam recusados, se não os esperasse a urgência dolorosa da privação.
Dai, pois, com delicadeza, juntando ao benefício material o mais precioso de todos os auxílios: uma boa palavra, uma carícia, um sorriso amigo. Evitai esse ar protetor que faz doer o coração de quem recebe, e pensai que, ao fazer o bem, trabalhais para vós mesmos e para aqueles que vos são queridos.


Um Espírito familiar / Paris, 1860
(Pg.126) 


Foto: 03

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Fazer o Evangelho no Lar tem como finalidade harmonizar espiritualmente o local onde vivemos com a nossa família ou sozinhos. Não se trata de uma prática católica, mas sim um encontro da nossa essência para com o universo que nos rodeia. Muitas vezes temos necessidade de parar um pouco as nossas rotinas do dia a dia e ligar-nos espiritualmente ao que nos envolve com pensamentos cristãos. Não dura mais de 10 / 15 minutos. E isso contribui para nos acalmarmos e estarmos mais despertos para as dificuldades da vida, porque são elas que nos fazem evoluir na aprendizagem. Todos os espíritas sabem das vantagens que têm em efetuar o Evangelho do Lar. Pode ser efetuado todos os dias, mas normalmente escolhe-se um dia e uma hora definido semanalmente para essa reunião. Poderá colocar uma garrafa com água sobre a mesa a fim de ser magnetizada pela espiritualidade. Pode ainda colocar uma música relaxante de fundo, efetuar uma pequena prece, que não é nada mais que uma conversa com Deus, pedindo a proteção do Espaço a Jesus, maior referencial de ensino e bondade cristã. Faz-se a leitura e comentário de um pequeno livro, neste caso estamos a fazer do livro “Fonte Viva”, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Xavier. De seguida, aleatoriamente abre-se o livro Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, e comenta-se. De seguida faz-se a prece de encerramento pedindo proteção pelo Lar, família, amigos e sobretudo pelo nosso Planeta. Já no fim bebe-se a água que previamente se colocou sobre a mesa. Genericamente é este o processo do Evangelho no Lar, que cada um adapta às circunstâncias, não esquecendo das vantagens em realiza-lo.