15 junho 2022

Evangelho no Lar

 

Fig. 01

 

Livro: Fonte Viva 

- Pelos Frutos

Por seus frutos os conhecereis... Jesus (Mateus, 7:16)

Nem pelo tamanho.

Nem pela configuração.

Nem pelas ramagens.

Nem pela imponência da copa.

Nem pelos rebentos verdes.

Nem pelas pontas ressequidas.

Nem pelo aspecto brilhante.

Nem pela apresentação desagradável.

Nem pela antiguidade do tronco.

Nem pela fragilidade das folhas.

Nem pela casca rústica ou delicada.

Nem pelas flores perfumadas ou inodoras.

Nem pelo aroma atraente.

Nem pelas emanações repulsivas.

Árvore alguma será conhecida ou amada pelas aparências exteriores, mas sim pelos frutos, peja utilidade, pela produção.

Assim também nosso espírito em plena jornada...

Ninguém que se consagre realmente à verdade dará testemunho de nós pelo que parecemos, pela superficialidade de nossa vida, pela epiderme de nossas atitudes ou expressões individuais percebidas ou apreciadas de passagem, mas sim pela substância de nossa colaboração no progresso comum, pela importância de nosso concurso no bem geral.

- "Pelos frutos os conhecereis" - disse o Mestre.

- "Pelas nossas ações seremos conhecidos" - repetiremos nós.

                              (Pag 29/30) Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Foto:02



Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo 

Características dos verdadeiros Espíritos de Deus

09
Desconfiem dos falsos enviados de Deus! Esta recomendação é sempre útil, mas, sobretudo nos momentos em que, como neste, a Humanidade se transforma. Nestes momentos, muitos ambiciosos se fingem reformadores espirituais. É preciso cuidado e é dever de todas as pessoas honestas desmascará-los. Vejamos, pois, como se podem reconhecer os falsos enviados de Deus:

Só se confia o comando de um exército a um general experimentado. Deus só confia missões importantes aos que são capazes de as cumprir. Para fazer avançar a Humanidade, moral e intelectualmente, são necessários homens superiores em inteligência e moralidade!
São sempre Espíritos já bastante avançados, que fizeram as suas provas noutras existências, os que encarnam para este fim, pois se não forem superiores ao meio em que devem agir, nada poderão fazer.

Um Espírito de Deus deve justificar a sua missão pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pelos resultados e a influência moralizadora das suas obras.
Se estiver, pelo seu caráter, abaixo do papel que se lhe atribui, não passa de um comediante de baixo nível, incapaz de imitar o seu modelo.
Além disso, a maior parte dos verdadeiros missionários de Deus ignoram que o sejam. Realizam aquilo para que foram chamados, graças ao poder de seu próprio génio, secundado pelo poder oculto que os inspira e os dirige, sem o seu conhecimento e sem que o tivessem premeditado.
Numa palavra: os verdadeiros reveladores conhecem-se pelos seus atos e são reconhecidos pelas pessoas, enquanto os falsos profetas apresentam-se a si próprios como enviados de Deus. Os primeiros são humildes e modestos, os outros, orgulhosos e cheios de si, falam com arrogância, e como todos os mentirosos, parecem sempre receosos de não serem credíveis.
Já se viram impostores desses apresentarem-se como apóstolos de Jesus, outros como o próprio Jesus, e, para vergonha da Humanidade, encontraram pessoas bastante crédulas para aceitarem as suas imposturas.
Se Jesus reencarnasse na Terra, fá-lo-ia com todo o seu poder e todas as suas virtudes, a menos que se admitisse, o que seria absurdo, que tivesse degenerado. Ora, da mesma maneira que se tirarmos a Deus um dos seus atributos, já não teremos Deus, se tirarmos uma só das virtudes de Jesus, já não teremos Jesus.
Os que se apresentam como Jesus revelam todas as suas virtudes?
Observai-os, sondai-lhes os pensamentos e os atos e verificareis que lhes faltam sobretudo as qualidades distintivas de Jesus ─ a humildade e a caridade, enquanto lhes sobram as que ele não tinha ─ a cupidez e o orgulho.
Notai, aliás, que neste momento existem, em diversos países, muitos falsos Jesus, como há também
numerosos e falsos Elias, falsos São João ou São Pedro, nenhum deles verdadeiro. Podeis estar certos de que são exploradores da credulidade que acham cómodo viver à custa daqueles que lhe dão ouvidos.
Desconfiai, portanto, dos falsos profetas, sobretudo numa época de renovação, porque muitos impostores se dirão enviados de Deus. São os que buscam uma vaidosa satisfação na Terra, mas podeis estar certos de que uma terrível justiça os espera!


(Pg.178/179) Espírito "Erasto" / Paris, 1862


Foto: 03

Observação: Todas as quartas (20h00) o nosso grupo efetua e publica o Evangelho no Lar
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Fig:02 / Foto:  jm / nefv
Fig:03 / Foto:  espiritismo racional

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Fazer o Evangelho no Lar tem como finalidade harmonizar espiritualmente o local onde vivemos com a nossa família ou sozinhos. Não se trata de uma prática católica, mas sim um encontro da nossa essência para com o universo que nos rodeia. Muitas vezes temos necessidade de parar um pouco as nossas rotinas do dia a dia e ligar-nos espiritualmente ao que nos envolve com pensamentos cristãos. Não dura mais de 10 / 15 minutos. E isso contribui para nos acalmarmos e estarmos mais despertos para as dificuldades da vida, porque são elas que nos fazem evoluir na aprendizagem. Todos os espíritas sabem das vantagens que têm em efetuar o Evangelho do Lar. Pode ser efetuado todos os dias, mas normalmente escolhe-se um dia e uma hora definido semanalmente para essa reunião. Poderá colocar uma garrafa com água sobre a mesa a fim de ser magnetizada pela espiritualidade. Pode ainda colocar uma música relaxante de fundo, efetuar uma pequena prece, que não é nada mais que uma conversa com Deus, pedindo a proteção do Espaço a Jesus, maior referencial de ensino e bondade cristã. Faz-se a leitura e comentário de um pequeno livro, neste caso estamos a fazer do livro “Fonte Viva”, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Xavier. De seguida, aleatoriamente abre-se o livro Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, e comenta-se. De seguida faz-se a prece de encerramento pedindo proteção pelo Lar, família, amigos e sobretudo pelo nosso Planeta. Já no fim bebe-se a água que previamente se colocou sobre a mesa. Genericamente é este o processo do Evangelho no Lar, que cada um adapta às circunstâncias, não esquecendo das vantagens em realiza-lo. 

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